A Prefeitura está unindo forças para tentar limpar a cidade
A chuva agravou ainda mais a situação do lixo espalhado por Campo Grande, em razão da greve dos mil funcionários da Solurb, que já entra no terceiro dia. Com a situação ficando ainda mais crítica, o prefeito Alcides Bernal promete realizar uma força-tarefa para resolver a questão do recolhimento de lixo nas ruas.
O anúncio, feito nesta manhã de sexta-feira (11), ocorre durante reunião com a diretoria, os técnicos na Seintrha (Secretaria Municipal de Ifraestrutura, Transporte e Habitação) e demais instituições para planejar as ações de limpeza nas ruas da Capital.
"Estamos buscando alternativas para o caos instalado em Campo Grande. O problema vivido hoje é o lixo. Faremos um mutirão para não deixar a situação como está. Vamos ter que negociar, contar com nossa credibilidade, porque a Prefeitura não tem recursos", disse Bernal.
A previsão é que o levantamento sobre o pessoal e a conclusão do planejamento dessa força-tarefa se concretize ainda hoje. O prefeito prometeu que os trabalhos serão feitos durante o final de semana.
A princípio, a prefeitura acredita que tem à disposição 400 pessoas do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) e há seis caminhões em funcionamento. "É uma solução paliativa", destacou. O prefeito aproveitou a oportunidade para destacar que a greve seria uma espécie de "articulação política".
"Há pessoas pela cidade ligadas à opinião pública, que estão tentando causar o caos e o clima de terror", revelou. Bernal informou que além de contar com o apoio da Guarda Civil Municipal para desvendar quem esta jogando lixo pela cidade e instigando o "terror", também fará um Boletim de Ocorrência.
Impasse
A empresa responsável pela coleta de lixo e varrição de ruas paralisou o serviço desde terça-feira (08). Enquanto os funcionários alegam que só vão retomar os trabalhos ao receberem R$ 23, 8 milhões da Prefeitura Municipal, a Prefeitura diz que não existem pagamentos em aberto. Bernal afirma que as despesas dos serviços dos meses de junho e julho ainda não foram liquidadas porque o processo está em andamento para ser feita uma auditoria da prestação de serviço.
"Trata-se de um serviço essencial e já notificamos a empresa. Outras possibilidades serão tomadas se não retornarem com os trabalhos, como ação judicial e intervenção", desabafou Bernal.
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