domingo, 14 de junho de 2015

Deputados preferem cuidar da vida dos outros a ter que trabalhar

Deputados que representam instituições religiosas resolveram ir trabalhar para protestar contra " Parada Gay". 


Segundo alguns deputados roubar é menos desrespeitoso que ser gay.

Presidente do PPS criticou ato e defendeu respeito ao Estado laico.



"Os ativistas do movimento LGBT cometerem crime de profanação contra símbolo religioso, ferindo a todos os cristãos ao usarem uma pessoa pregada na cruz, utilizando símbolos do cristianismo de forma escandalosa, zombando e ridicularizando o sacrifício de Jesus", diz nota de repúdio lida na tribuna pelo presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO).
Os parlamentares religiosos criticaram, sobretudo, o fato de a atriz transexual Viviany Beleboni ter se prendido na cruz, durante a parada gay, para representar o sofrimento dos homossexuais no Brasil.
A nota é assinada ainda pelo deputado Givaldo Carimbão (PROS-AL), presidente da Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana, e pelo deputado Alan Rick (PRB-AC), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família.
 "Temos que tipificar como crime hediondo essas cenas, que atingem nossas famílias", discursou o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), que também participou do ato. Coube ao presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), sair em defesa da "diversidade" e do Estado laico.
"Vivemos uma República laica. Não podemos transformar isso aqui numa igreja. Estou querendo trazer à lembrança de todos que não é para falar em nome dos 513 deputados. Respeitem a diversidade, respeitem a República laica", afirmou

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