Fabiano Portilho
A cada dia que passa a quadrilha da Lama Asfáltica ganha mais um personagem, desta vez é o Engenheiro Mauricio Brum Bucker irmão da esposa do ex-presidente estadual do PT Marcus Garcia, a juíza do trabalho Marina Bucker. Mauricio é pai de Thiago Carim Bucker novo titular do Dnit-MS.
Thiago, conforme fontes, foi agraciado com o cargo devido aos laços de parentesco do engenheiro e à proximidade entre seu tio, Marcus Garcia e o senador Delcídio do Amaral (PT), que nos bastidores, supostamente, articulou, pessoalmente, a nomeação de Thiago.
Marquinhos, como é conhecido entre os petistas, foi um dos principais aliados de Delcídio, durante a campanha eleitoral de 2014 quando o senador concorreu ao governo do Estado e foi derrotado pelo tucano Reinaldo Azambuja. É sabido de "todos" em se tratando de Petrobras, o senador Delcídio do PT é expert, mas parece-me que entende também de Aquário.15 milhões investidos no Aquário pela Petrobras entra na mira da Lama Asfáltica
Cunhado de Marquinhos do PT na mira do lamaçal
Segundo investigações do MP e PF uma denúncia de suspeita de superfaturamento no valor de R$ 19 milhões nas obras do Aquário do Pantanal é a ponta do iceberg para chegar em novos integrantes. De acordo com a 29ª Promotoria do Patrimônio Público a apuração está a pleno vapor. O inquérito civil que analisa o caso foi aberto com base em denúncia da empresa Terramare.
O oceanógrafo e diretor da empresa Terramare, Hugo Gallo, idealizador do projeto do Aquário do Pantanal no Parque das Nações Indígenas, informou que a investigação partiu de um pedido de informação feito por ele ao Governo do Estado, no qual enviou cópia aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
De acordo com Galo, a idéia do projeto começou ainda na gestão Nelsinho Trad (PMDB). “O engenheiro Maurício Bucker, que é de Campo Grande, mas mora em São Paulo, me procurou com a intenção de fazer um aquário e disse que tinha contatos com a prefeitura. Então, fomos a Campo Grande, tivemos contato com o prefeito que achou ótimo, e pensou em lançar para comemorar o centenário da imigração japonesa. Na época, eu dei a ideia de contratar o Ruy Otake, que é famoso e de origem japonesa, até pra ir de encontro como objetivo do prefeito, devido ao centenário”, contou.
Já com o projeto sendo tocado pelo Governo do Estado, ele conta que, por uma questão ‘desconhecida’, o cadastro da Terramare junto a Agesul foi negado. Segundo Gallo, o contrato foi dividido entre o Ruy Otake e a empresa Alena, do Maurício Bucker, pela a qual foram subcontratados, para entregar os projetos do Aquário, que foi para a licitação, vencida pela Egelte, logo depois a Proteco de João Amorim assumiu o Aquário. Amorim é apontado como da quadrilha.
“Parte desse projeto foi executado pela nossa empresa, que é quem tem know-how - conhecimento prático de como executar alguma tarefa - de fazer aquário. O Ruy Otake e a Alena nunca fizeram aquário na vida, então colocamos à disposição deles nosso conhecimento, e ficamos com duas disciplinas, sendo o Sistema de Suporte e Vida e a outra, a parte de cenografia e paisagismo dos tanques, assessorando também os engenheiros e arquitetos, no restante do projeto”, relatou
i9
No incio do ano o Portal i9 chegou a revelar esquema criminoso dentro da Secretaria de Obras de Campo Grande com participação direta e indireta de funcionários, atual Secretário Valtemir Alves de Brito, e dos ex-Secretários da pasta, como: João Antonio de Marco, Semy Ferraz e Katia Castilho.
A Denúncia foi encaminhada ao MPE (Ministério Público Estadual), TCE (Tribunal de Contas do Estado), TCU, CGU, MPF e PF. O esquema revela uma máfia de servidores da Prefeitura de Campo Grande, que teria desviado milhões de recursos para manutenção de vias de asfalto, os populares tapa-buracos, de contratos firmados entre 2009 e 2014.
Os documentos é uma amostra de como funciona o setor de manutenção de vias de asfalto (revestimento primário), segundo a denúncia se solicitar a relações de empresas e serviços, será aberta a caixa preta, comandada pelos engenheiros João Parron Maria e Sylvio Darilson Cesco e João Dimas. Os três engenheiros controlam as licitações fraudando e vendendo as pastas somente para as empresas certas. São elas: LD Construções, DMP, Pavitec. Enerpav, Wala, Anfer, Locapavi, Proteco e Alena de Bucker
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