Edivaldo Bitencourt e Antonio Marques
O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), voltou a afirmar, na manhã desta quarta-feira (5), que a crise financeira é resultado da “herança maldita”. Na Funesp (Fundação Municipal de Esportes), ele previu que as dificuldades acabam até outubro deste ano.
Neste mês, pela primeira vez após 18 anos, a Prefeitura de Campo Grande vai pagar de forma escalonada os salários dos 25,4 mil funcionários públicos municipais. Olarte sinalizou que o recurso não deve ser adotado em setembro. “Este mês nós vamos ter dificuldades, mas a partir de setembro ou outubro, a situação volta à normalidade”, garantiu.
O prefeito frisou que tinha “palavras de esperança”. Apesar das dificuldades, ele confirmou o lançamento do pacote alusivo ao aniversário de 116 anos de Campo Grande, que será lançado na sexta-feira no Clube Estoril. Serão R$ 177 milhões em obras, sendo R$ 40 milhões em inaugurações e o restante em novas obras.
Olarte voltou a se queixar da situação herdada, mas não citou o nome do antecessor, Alcides Bernal(PP). O progressista disse que pegou a prefeitura em situação difícil, com déficit de R$ 300 milhões nas contas. Além disso, apontou que houve redução de R$ 100 milhões, de janeiro até o momento, no repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
“Mais a casa do caboclo que deixaram”, frisou, utilizando ditado popular para falar das medidas que teriam elevado os gastos do município em R$ 600 milhões.
“A crise é a oportunidade de demonstrar nosso valor”, garantiu, sobre o momento que enfrenta no município, após um ano e cinco meses de administração.
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