Ivandro Fonseca ainda afirmou em audiência na Câmara que a descentralização do Cempe teria agradado a população
Após ser convocado pela Comissão Permanente de Saúde para comparecer à Câmara Municipal e dar explicações sobre a saúde, o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, defendeu, o fechamento do Cempe (Centro Municipal Pediátrico), que centralizava o atendimento às crianças de Campo Grande e encerrou suas atividades em dezembro do ano passado.
Porém, durante os esclarecimentos, reconheceu que o município enfrenta déficit de pediatras, mas que a situação deve ser normalizar depois da realização do concurso público. “Assumo e reconheço: existe um déficit na assistência pediátrica. Como providências, o prefeito Alcides Bernal (PP) fez a abertura do concurso público para sanar essas deficiências que temos em relação a recursos humanos. Não só médicos, mas enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistência social”, disse o secretário, sabatinado depois de ser vereadores na audiência pública de prestação de contas.
O secretário ainda afirmou que o Cempe não possuía rubrica prevista para garantir seu funcionamento e, por isso, era bancado com recursos do próprio município. “Quando assumimos a Sesau, identificamos 320 médicos que tinham pedido demissão, e isso refletiu na nossa rede. Os recursos eram oriundos do tesouro. Não havia habilitação e não foi aprovado no Conselho de Saúde, e isso refletiu no atendimento”. E a descentralização teria agradado a população disse Ivandro.
De acordo com os números apresentados pela diretora de Assistência à Saúde da Sesau, Rosimeire Arias, existem cerca de 60 pediatras na rede municipal. Para fechar todas as escalas, seriam necessários mais 80 profissionais. “Não é um problema do município. É um problema nacional. A Prefeitura sempre esteve aberta para que o pediatra fizesse seu contrato”, defendeu.
A Audiência foi convocada pela Comissão Permanente de Saúde, composta pelos vereadores Paulo Siufi (PMDB) sendo o presidente; Jamal Salem (PR), como vice; Alex do PT, Luiza Ribeiro (PPS) e José Chadid, e também pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Carla Stephanini, do PMDB (presidente), Eduardo Romero (Rede) (vice), Mario Cesar (PMDB) e Carlão (PSB).
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