É a maior taxa para o trimestre desde o início da pesquisa, em 2012.
No trimestre encerrado em abril, havia 8 milhões de pessoas desocupadas.
A taxa de desemprego subiu nos últimos três meses até abril deste ano e chegou a 8%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo trimestre de 2014, o índice foi de 7,1%, e no trimestre encerrado em janeiro deste ano, em 6,8%.
TAXA DE DESEMPREGO
em%, para o trimestre encerrado em abril
Fonte: IBGE
De acordo com o IBGE, é a maior taxa para o trimestre encerrado em abril desde o início da pesquisa, que começou em janeiro de 2012. Naquele ano, o índice de desemprego ficou em 7,8%, se repetindo em 2013.
Na comparação com todos os trimestres, é o maior resultado desde janeiro a março de 2013, quando a taxa também foi de 8%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). São investigados 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre, informou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Número de desocupados e ocupados
No trimestre encerrado em abril, havia 8 milhões de pessoas desocupadas. A estimativa no trimestre de novembro a janeiro de 2015 era de 6,8 milhões, o que aponta alta de 18,7% (1,3 milhão de pessoas a mais). No confronto com igual trimestre do ano passado, essa estimativa sobe 14% (985 mil pessoas a mais).
Na comparação com todos os trimestres, é o maior resultado desde janeiro a março de 2013, quando a taxa também foi de 8%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). São investigados 3.464 municípios e aproximadamente 210 mil domicílios em um trimestre, informou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Número de desocupados e ocupados
No trimestre encerrado em abril, havia 8 milhões de pessoas desocupadas. A estimativa no trimestre de novembro a janeiro de 2015 era de 6,8 milhões, o que aponta alta de 18,7% (1,3 milhão de pessoas a mais). No confronto com igual trimestre do ano passado, essa estimativa sobe 14% (985 mil pessoas a mais).
Já o número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,2 milhões. No confronto com o trimestre de novembro a janeiro deste ano, houve redução de 511 mil pessoas (-0,6%). Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a estimativa sobe 0,7%, (629 mil pessoas a mais).
O nível da ocupação foi estimado em 56,3% no trimestre terminado em abril - declínio de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre de novembro a janeiro. Comportamento semelhante foi observado quando na comparação com igual trimestre do ano anterior. Segundo o IBGE, isso ocorre devido ao acréscimo da população em idade de trabalhar (1,7%) ter sido superior ao da população ocupada (0,7%).
No setor privado, houve redução de empregados em relação ao trimestre de novembro a janeiro de 2015 de 1,1% entre os que têm carteira de trabalho e de 3,6% entre os sem carteira assinada. Mesma situação ocorre em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2014 (com carteira, de -1,5%, e sem carteira, de -3,7%). De acordo com o IBGE, em um ano, o contingente de empregados no setor privado com carteira assinada perdeu 552 mil pessoas.
Rendimento
Já o rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.855) ficou estável frente ao trimestre de novembro a janeiro de 2015 (R$ 1.864) e em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.862).
Rendimento
Já o rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.855) ficou estável frente ao trimestre de novembro a janeiro de 2015 (R$ 1.864) e em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.862).
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