Fabiano Portilho
A empresa PSG Tecnologia aplicada Ltda que movimentou mais de R$ 70 milhões durante o governo de Andre Puccinelli funciona no mesmo prédio do empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, acusado de comandar o maior escândalo de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e formação de quadrilha envolvendo políticos e servidores públicos em toda história do Mato Grosso do Sul.
Conforme levantamento do Portal i9, o endereço da PSG fica no Edifício 5ª Avenida, na rua Arthur Jorge, 1096. Mesmo endereço das demais envolvidas na Operação Lama Asfáltica; Proteco, LD Construtoras e Central Mídia empresa de publicidade do genro de Amorim, apontada em comandar o esquema de publicidade no Governo de André Puccinelli (PMDB). Alvo da Lama Asfáltica comandava esquema de publicidade no governo do PMDB
Segundo investigações da Polícia Federal, o patrimônio e o destino do dinheiro teria sido arrecadado por meio de supostas fraudes e superfaturamento em licitações promovidas pelo governo de Mato Grosso do Sul e prefeitura de Campo Grande sob as gestões Puccinelli, Nelson Trad Filho e Gilmar Olarte, vencidas, principalmente pelas empreiteiras de João Amorim e pelas empresas de informática de João Baird.
Há indícios de que parte dos mais de R$ 1 bilhão que escoaram dos cofres dos governos Puccinelli, Olarte e Trad Filho, entre os anos de 2007 a 2014 para pagar as empresas de João Amorim e João Baird tenham sido mandado por meio de empresa do ramo offshore para países estrangeiros, tidos como paraísos fiscais. Coaf investiga operações financeiras de Baird e Amorim
Segundo levantamento, João Baird, é dono da S&I Serviço de Informática, Itel Informática, PSG Tecnologia Aplicada e H2L, no qual tem sociedade numa offshore surgida na Holanda, junto com Elza Cristina Araújo dos Santos, sócia de João Alberto Amorim dos Santos, que segundo investigações seria proprietário "oculto" da MP Construtora, DMP, LD (Socenge), Solurb, Gerpav, e Proteco.
A PSG presta serviços técnicos na área de tecnologia da informação e comunicação (TIC), e de alocação de horas técnicas na SGI (Superintendência de Gestão de Informação do Governo).Estranhamente Superintendência ocupada por Alessandro Menezes de Souza, ex-assessor parlamentar do ex-deputado federal Edson Giroto, alvo da Lama Asfáltica.
A PSG fechou seu primeiro contrato com a Sefaz em 2012 pelo valor de R$ 23,8 milhões e sendo renovado nos anos de 2013 e 2014 na gestão Andre Cance, alvo da Lama Asfáltica. O proprietário é Antônio Cortez amigo de longa data de João Baird, dono da Itel investigado na Lama Asfáltica. Em 2006, Cortez e um menino foram os únicos sobreviventes de uma queda de avião na Serra da Cantareira, em São Paulo.
Na época o site nacional de notícias Terra apurou que “o avião pertencia a João Baird. Segundo consta, Antônio Cortez é um dos principais auxiliares de Baird.
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