segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Professores protestam e ganham apoio de senador do Distrito Federal


A categoria realizou um protesto pacífico durante a inauguração da UEMS e destacou o apoio do senador Cristovam Buarque (PDT)

A greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) já completa 56 dias e o momento continua sendo de desacordo entre a categoria e o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). Os protestos continuam sendo realizados na Capital e na manhã de hoje, os professores participaram da inauguração da sede da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), vestidos com camisa preta usando o boton com a frase "Eu apoio os professores".

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, a categoria compareceu ao local de forma pacifica com a presença de 200 professores com objetivo de não deixar a greve cair no esquecimento. " Os professores vieram aqui lembrar as autoridades da situação que a categoria enfrenta até hoje", diz o presidente.

Sem acordo, Geraldo afirmou que entrou em contato com o senador Cristovam Buarque (PDT) do Distrito Federal, que criou a Lei 11.738 que instituiu o piso salarial nacional para os professores da rede pública da educação básica, que demonstrou total apoio a categoria. "Eu entrei em contato com o senador Cristovam e ele se dispôs a vir até o Estado para intermediar o impasse que existe entre a classe e a prefeitura. Ele se dispôs a apoiar a classe".

Questionado sobre a possibilidade do contato feito com o senador de outro estado gerar "mal-relação" com os senadores de Mato Grosso do Sul, o presidente garante que não teme, pois tentou dialogar com os senadores do Estado, que segundo ele, não retornaram os contatos realizados. "Não vai gerar mal estar, tentamos por diversas vezes entrar em contato com os senadores, mas nenhum retornou as ligações.Por enquanto vamos continuar em greve por não ter sinal da prefeitura", garante Geraldo.


Diante desse "conflito", o secretário de governo do prefeito da Capital, Paulo Matos afirmou que a prioridade de Olarte é resolver este impasse. "A Prefeitura mantém esforço, diálogo, e tem a intenção de resolver os problemas. Dentro dos próximos dias, isso será resolvido. Vivemos um momento de crise nacional, o Rio Grande do Sul também está em crise, estavam parcelando salários de R$ 1.000,00. Nosso objetivo principal é honrar o salário dos servidores", diz o secretário.

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