Os advogados colocaram a disposição os dados bancários e fiscais do presidente afastado da Câmara
O presidente afastado da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar, colocou, espontaneamente, à disposição da Justiça todos os dados fiscais e bancários. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (2) pela assessoria de imprensa do peemedebista. O parlamentar é um dos nove vereadores investigados na Operação Coffe Break, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.
Além disso, a defesa de Mario Cesar impetrou um pedido de agravo regimental no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul para que ele seja reconduzido imediatamente ao cargo na Casa de Leis.
É a terceira vez que Mario Cesar tenta retomar ao cargo. Nas duas anteriores, acabou tendo o pedido negado na Justiça estadual.
Há duas semanas, os advogados Leonardo Saad Costa e Rafael Medeiros Duarte tentam reverter os efeitos da suspensão acatada pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, do TJMS, que aceitou a solicitação do Ministério Público Estadual, e manteve o vereador afastado do exercício do cargo por meio de afastamento de suas funções e que ainda determinou o impedimento do presidente de entrar no prédio da Casa de Leis. A mesma medida vale para o prefeito afastado Gilmar Olarte, do PP.
Ainda de acordo com a assessoria jurídica do parlamentar, o presidente colocou à disposição da Justiça, todos os dados bancários e fiscais para que sejam analisados pelo grupo liderado pelo coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera de Oliveira. A iniciativa teria sido voluntária e espontânea por parte do político.
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