O vereador do PMDB criticou o fato de cumprir o pedido da investigação para manter sigilo, enquanto outros vereadores ‘vazam’ informações
O vereador Paulo Siufi (PMDB) declarou estar descontente com o fato de informações da investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) ter "vazado". “Fui orientado a não passar informações, enquanto outros vereadores não fazem o mesmo”, criticou. Ele é um dos citados na Operação Coffee Break.
Siufi também criticou as análises que a investigação realiza nas conversas de aplicativos de celular, como o whatsapp. “No meu celular não tem só conversas com políticos, tem conversas com pacientes, com família etc”, afirmou ele. O vereador ainda mostrou uma conversa no aplicativo em que um paciente pedia orientação sobre um medicamento.
“Estranho é o motorista ter resolvido dar um depoimento agora, se a pouco tempo atrás era motorista de Olarte. Simplesmente resolveu contar?", questionou.
Paulo Siufi ainda afirmou desconfiar do suposto grupo no whatsapp envolvendo vereadores, Olarte e a ex-primeira dama, Andreia. “Tem uma cortina de fumaça aí, possivelmente para desviar o foco. Claro que tiveram reuniões dos dois lados. Eu mesmo participei de reunião na casa de um vereador. Eu conversava com Olarte porque ele era vice-prefeito. Assim como conversava com o Edil (vereador Edil Albuquerque – PMDB) quando era vice do Nelsinho”.
“Agora, a partir dessas conversas entender que recebemos dinheiro é exagerado. Na minha defesa eu tenho como prova matérias da imprensa sobre o meu pronunciamento aqui na Casa antes da cassação de Bernal, onde eu defendia que, se a Casa não tomasse providências para cassar, eu entraria com pedido. Sempre fui claro nos meus depoimentos. Afianço que as minhas ações foram feitas de forma consciente", disse.
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