Após denúncia de improbidade administrativa protocolada pelo MPE (Ministério Público Estadual) contra o vereador Paulo Siufi (PMDB) e demais médicos que atuam na Rede Municipal de Saúde, o parlamentar tentou, nesta terça-feira (20), se defender e justificar a razão de supostamente não cumprir a carga horária.
Paulo Siufi alega que essa ação é mais uma prova que está sendo perseguido politicamente. “Eu atendi na região do Aguão por mais de 20 anos, para chegar até lá são 40 km. Tinham definido que cada médico que está sendo investigado iria ao local prestar serviço apenas uma vez por semana. Toda segunda-feira, eu estava lá e isso será comprovado pela minha equipe jurídica. Estou tranquilo que a verdade será comprovada. É só perseguição”, destacou.
Por outro lado, para o MPE foi constatado um prejuízo de R$ 1 milhão aos cofres públicos porque Paulo Siufi e os demais compareciam na UBS (Unidade Básica de Saúde) Manoel Cordeiro, situada na saída para Rochedo, apenas uma vez por semana para prestar atendimento médico.
Cada atendimento custava R$ 361,60, ultrapassando valores cobrados em rede particular. É válido destacar que os outros médicos que atuam na unidade também serão investigados e o MPE solicita o bloqueio de R$ 366 mil das contas do parlamentar, que equivalem ao prejuízo causado pela “prática dos atos de improbidade administrativa”.
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