As denuncias partiram do Ex secretário de Saúde Jamal Salen e a justiça emitiu uma sugestão de entrega dos celulares.Taciane Peres |
As investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que apura suposto esquema de compra de votos na cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) em março de 2014, podem tomar novos rumos.
Isso porque o ex-secretário de saúde de Gilmar Olarte, vereador Jamal Salem (PR) teria dito que o prefeito Alcides organizou um esquema de compra de votos com intenções opostas, para que os vereadores recebessem dinheiro e cargos em troca de votarem contra a sua cassação.
Nova análise
Com a denúncia, o Gaeco informou ao MS Notícias, que foi solicitado aos vereadores que entreguem seus celulares para análise de forma voluntária até o prazo da próxima terça-feira (27). Caso essa solicitação não seja atendida, será analisada a justificativa de cada parlamentar para a não entrega dos aparelhos e a partir de então, medidas judiciais apodem ser adotadas. O depoimento de Jamal está marcado para segunda-feira (26) às 09h30 na sede do Gaeco.
Investigações
A Operação Coffee Break, é um desmembramento de outras duas operações, a Adna e a Lama Asfáltica.
O prefeito Alcides Bernal (PP) foi cassado em março de 2014 por 23 votos. Voataram favoráveis à cassação: Vanderlei Cabeludo, Carla Sthepanini, Edil Albuquerque, Mario Cesar, Paulo Siufi, todos do PMDB; Coringa , Chiquinho Teles, Delei, do PSD; Flávio César, Otávio Trad, e Eduardo Romero, do PTdoB; Chocolate (PTB); Jamal Salem (PR); , Grazielle Machado (PR); João Rocha, Rose Modesto, do PSDB; Alceu Bueno (Ex-PSL), Airton Saraiva (DEM), Gilmar Cruz (PRB), Carlão (PSB), Juliana Zorzo (PSC), Edson Shimabukuro (PTB), Elizeu Dionízio (PSDB).
Votaram contra a cassação os vereadores José Orcírio dos Santos (Zeca do PT), Alex do PT, Airton Araújo (PT), Cazuza (PP), Paulo Pedra (PDT) e Luiza Ribeiro (PPS). OMS Notícias entrou em contato com o vereador Jamal Salem e com os vereadores que votaram contra a cassação, porém até o fechamento desta matéria nenhum parlamentar atendeu ou retornou as ligações.
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