Wanderson Lara
Com a decisão da Justiça, por meio do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, que indeferiu na última terça-feira (20) a recondução do vereador Mario Cesar (PMDB) à Câmara, o colega de sigla, vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) vê a situação como ‘complicada’ já que Mario Cesar representava muito bem o partido em relação aos trabalhos na Câmara. ‘Fica complicada uma situação dessas, é muito difícil falar, mas a Justiça sabe o que está fazendo. Se a Justiça determinou que ele não volta, temos que acatar mas acredito que a defesa dele entrará com os devidos recursos para reverter essa situação’, afirma.
‘Comparação’
O vereador também comparou o pedido de afastamento dos 17 vereadores negado com a situação de Mario Cesar. ‘Assim como os vereadores não foram afastados por que estão colaborando com as investigações, vejo que Mario Cesar poderia voltar, pois ainda não tem nada concretizado. Ele tem colaborado com a Justiça, mas se o judiciário entende assim o partido está unido e forte para dar continuidade aos interesses do partido’, pontua o vereador.
Já a vereadora Carla Stefanini (PMDB) adotou uma postura mais cautelosa nas últimas sessões na Casa de Leis, quando perguntada sobre a possível volta de Mario Cesar na Câmara. ‘Nós temos que esperar, estamos aguardando os posicionamentos da Justiça para que ele retorne ao nosso convívio e ao exercício de seu mandato’, disse Carla no último dia 13.
O MS Notícias entrou em contato com a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), que atuava como oposição ao vice-prefeito Gilmar Olarte (PP) enquanto Mario Cesar (PMDB) era presidente da Casa e sua assessoria alegou não ter localizado a vereadora para que ela possa comentar a respeito da decisão. A vereadora Thais Helena (PT) também foi contactada, mas não retornou as ligações e o presidente em exercício da Câmara, vereador Flávio César (PT do B) também não retornou o contato até o fechamento desta matéria.
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