terça-feira, 27 de outubro de 2015

Na visão de muitos, falta de opção mantém Bernal no poder


O esperado é que ele siga o trabalho que vem fazendo, ou seja, pouco ou muito pouco, e acabe se queimando sozinho

Nem uma nem duas, mas sim várias reuniões andam tratando da permanência de Alcides Bernal no comando da Prefeitura de Campo Grande. O problema é apenas um: ninguém quer assumir a bronca que se tornou a cidade, não pelo pequeno prazo, já que daqui um ano ocorrem novas eleições para o cargo. Com isso, a permanência do prefeito – pelo menos no meio político – vai se concretizando. O esperado é que ele siga o trabalho que vem fazendo, ou seja, pouco ou muito pouco, e acabe se queimando sozinho.

Se bem que...
Para quem acompanha Bernal de perto, a estratégia da oposição é mais do que bem-vinda. Segundo os apoiadores, ninguém tem força política hoje para bater o prefeito nas eleições 2016. Com o discurso de que foi ‘derrubado’ e nada conseguiu fazer, a equipe de Bernal aposta na reeleição, dada como certa.

Data marcada
A parcela de Campo Grande que torce pela queda de Bernal se apega agora na Justiça Estadual. No dia 3 de novembro, o recurso judicial, que será analisado pela desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges pode tirar novamente o cargo de Alcides Bernal

Será?
Porém, a expectativa hoje é que Bernal vire o ano no poder. Mas, as mesmas pessoas dizem que ele cai depois. A data é nebulosa, mas seria pouco antes do pleito de 2016. Assim, acabaria com qualquer chance de reeleição.

Batata quente
No meio político, não há a menor definição de quem pode assumir o cargo no lugar de Bernal. Se ocorrer eleição na Câmara para o cargo, ninguém quer ser candidato. Campo Grande hoje virou uma ‘batata quente’.

Sede
Como toda campanha política, as promessas dos candidatos começam a rolar solta na eleição da Ordem. Um dos candidatos, por exemplo, foi ao ConeSul e prometeu a construção de uma nova sede da entidade para a subseção. Esse é só um exemplo. As promessas são de todas as chapas e deixam a advocacia apenas de olho em quem está falando a verdade.

Motivo?
Universidade teria orientado professores e advogados para que não houvesse mais de um candidato à OAB na instituição para evitar animosidades internas e racha de grupos, o que poderia atingir os alunos e a direção.

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