Embora as manifestações em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) esteja unindo coro por todo o país, o presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) reconheceu hoje (14) em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico que o movimento esfriou. Ou seja, segundo o deputado a saída de Dilma da presidência da República não pode ser validada em função de um “governo impopular”, ou ainda, com um “recurso eleitoral”.
Para o presidente da Câmara, que rompeu relações com o governo desde julho, a saída de Dilma do governo tem de ter embasamento técnico. À Câmara foram protocolados 12 requerimentos solicitando o impeachment da presidente,mas, Cunha já pediu aos autores a correção do documento, como forma de prever recursos contínuos, em caso de arquivamento da solicitação.
De acordo com o deputado, quatro pedidos já foram rejeitados por não atenderem exigências regimentais . Conforme Eduardo Cunha os demais passarão por analise de fundamentação. “Vou estudar [os pareceres sobre impeachment] com muito cuidado e cautela e só com base técnica”, disse.
Na oportunidade, o deputado também negou o fato de colocar o governo em “roda viva” ao permitir a votação de pautas consideradas “bombas” que podem onerar o orçamento da União. Todavia, Cunha alega que seu compromisso tem sido conter os pedidos de empresas. O presidente informou ainda que na pauta de projetos previstos para votação está a reforma tributária, que deve ocorrer, conforme Cunha, no mês de setembro. Segundo o deputado a Casa de Leis não aprovará aumento de impostos
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