sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Convocado no TJMS, Puccinelli não quer ser testemunha de Olarte ou Bernal

O ex-chefe de Estado afirmou que já prestou depoimentos no Gaeco e para Força Tarefa do MPE

O ex-governador André Puccinelli, do PMDB, afirmou que tenta descobrir se foi Gilmar Olarte, PP por liminar, que o arrolou como testemunha no processo que investiga o prefeito afastado por corrupção passiva, continuidade delitiva e lavagem de dinheiro e que tramita no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O episódio ficou conhecido como 'Cheque em Branco'.

"Eu já depus três vezes na Justiça, uma no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e duas na Força Tarefa, do Ministério Público Estadual. Eu não quero ser testemunha de Bernal (Alcides Bernal, prefeito) ou de Olarte e nem de ninguém", comentou.   

Puccinelli ainda revelou que, até o momento, não foi notificado, mas que assim que chegar a intimação, ele irá no dia 27 de novembro, para prestar depoimento, mesmo a contragosto. "Não fui intimado, mas querer ir, eu não quero, mas se for preciso eu vou. Se Olarte me pedisse para ser testemunha eu diria, Deus me livre", finalizou.

Cheque em Branco
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Luiz Cláudio Bonassini marcou a audiência para o dia 27 de novembro, às 9 horas. Em que Trinta e duas pessoas devem prestar depoimento no Plenário Criminal do TJMS. Os primeiros a serem ouvidos será os três réus: Gilmar Olarte, Ronan Feitosa e a responsável legal de Luís, Maria Ferreira Feliciano, além das 29 testemunhas.

Além do ex-governador, figura ilustres figuram no processo como: o ex-secretário de Governo Rodrigo Pimentel; ex-prefeito Nelson Trad Filho; o presidente afastado da Câmara Municipal, Mário Cesar (PMDB); a vice-governadora Rose Modesto (PSDB). E figuras que foram citados no processo como: Sônia Regina Arraes Capistrano; Marly Deborah Pereira de Campo; Anny Cristina Silva Nascimento Sales; Edmundo de Freitas Carrelo; Paulo Sergio Telles; Salem Pereira Vieira que teria emprestado dinheiro a Olarte por meio de agiotagem e Mauro Sérgio Freitas.

Além deles constam na lista de depoentes  policiais militares lotado no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Afonso Luiz Taveira, Paulo Sérgio Batista de Oliveira, e Elvis Basilio Luiz de Freitas; e o coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera de Oliveira.


Também serão ouvidos Mizael Ferreira da Paixão Agostinho, Fabrice Amaral, Izabel Aparecida Nantes, Luciene Pereira Almeida, Agenor Ortigoza Aparecido, Carlos Lima da Silva, Jeferson Ferreira Vitorino, Mauro Alessandro Souza de Freitas, Acácio Pereira da Silva, Altamir Juarez da Roca, Ana Maria Ferreira Feliciano e Ito de Melo Andrade.

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