Sindicato diz que fechará escolas a partir da próxima semana
Alberto Dias
O total de professores em greve da rede municipal de Campo Grande não chega a 10% do efetivo, segundo informação da Semed (Secretaria de Educação). O índice diverge do balanço apresentado pelo sindicato, estimando 30% do efetivo parado. Isso corresponde a 600 docentes em greve, afetando parcialmente 56 escolas municipais e seis Ceinfs (Centro de Ensino Infantil).
Ao Campo Grande News, a Prefeitura informou que o efetivo na Educação soma 7,7 mil professores na ativa, sendo três mil concursados e 4.711 contratados. Frente aos 500 docentes parados nesta quarta-feira (4), o percentual de adesões não chega a 10% segundo o Executivo Municipal.
Frente à baixa adesão, a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da EducaçãoPública) definirá novas estratégias em assembleia convocada para esta sexta-feira (6). Uma delas, de acordo com o presidente, Lucílio Nobre, será fechar escolas nos bairros a partir da próxima semana, para que o movimento tome força, a exemplo de edições anteriores.
“Se o prefeito não atender a categoria ainda esta semana, vamos para os bairros fechar escolas”, disse Lucílio, que já passou por 20 escolas intimando colegas a participarem.
Protesto – Nesta quinta-feira (5), os grevistas tentarão nova agenda com o prefeito Alcides Bernal (PP) e, para tanto, se reunirão em ato às 8h30 na frente da Prefeitura. Eles pediram um cronograma para implantação do reajuste baseado na Lei 5411/2014, conhecida como “Lei do Piso” para o magistério. A expectativa é que o projeto de reajuste comece a ser analisados pelos vereadores nesta manhã.
Foram várias as reuniões com o prefeito Alcides Bernal na semana passada e também na segunda-feira (2), após passeata até a Prefeitura. Os professores seguem com o pedido de reajuste de 11,36%, além dos 13,01% referentes ao ano de 2015.
Frente à baixa adesão, a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da EducaçãoPública) definirá novas estratégias em assembleia convocada para esta sexta-feira (6). Uma delas, de acordo com o presidente, Lucílio Nobre, será fechar escolas nos bairros a partir da próxima semana, para que o movimento tome força, a exemplo de edições anteriores.
“Se o prefeito não atender a categoria ainda esta semana, vamos para os bairros fechar escolas”, disse Lucílio, que já passou por 20 escolas intimando colegas a participarem.
Protesto – Nesta quinta-feira (5), os grevistas tentarão nova agenda com o prefeito Alcides Bernal (PP) e, para tanto, se reunirão em ato às 8h30 na frente da Prefeitura. Eles pediram um cronograma para implantação do reajuste baseado na Lei 5411/2014, conhecida como “Lei do Piso” para o magistério. A expectativa é que o projeto de reajuste comece a ser analisados pelos vereadores nesta manhã.
Foram várias as reuniões com o prefeito Alcides Bernal na semana passada e também na segunda-feira (2), após passeata até a Prefeitura. Os professores seguem com o pedido de reajuste de 11,36%, além dos 13,01% referentes ao ano de 2015.
Trata-se da segunda greve consecutiva na Capital, onde o ano letivo começou em 15 de fevereiro. No ano passado, os alunos enfrentaram 77 dias sem aulas. A Reme (Rede Municipal de Ensino) tem 95 mil alunos e cerca de seis mil professores, incluindo os Ceinfs (Centros de Educação Infantil).
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