O presidente do Sindicato Campo-grandense de trabalhadores em Educação (ACP) Lucilio Nobre ocupou a tribuna durante a sessão na Câmara Municipal desta terça-feira (3) a pedido do vereador Chiquinho Telles (PSD). Chiquinho acompanha a luta dos professores para que seja pago o piso salarial conforme a Lei 5.411 aprovada e que integraliza o piso nacional dos professores para 20 horas semanais.
Durante sua fala na tribuna, Lucílio solicitou que os vereadores não votem aumentos propostos pelo prefeito Alcides Bernal, e foi categórico em afirmar que a categoria não vai aceitar outra proposta que não seja o cumprimento da Lei.
“Pedimos para não aprovar nenhum projeto de Lei do Executivo que trate do magistério que não seja essa lei”, afirmou durante a fala na tribuna. Segundo ele, a categoria não vai desistir da luta e refutou a tese de que a greve seria uma greve política.
Lucilio agradeceu a oportunidade de outra vez falar sobre o problema enfrentado pela categoria e o atendimento dos parlamentares em abrirem a palavra livre para o representante do magistério falar.
O professor ainda solicitou que seja colocada prioridade na vacinação da H1N1 para os professores que são considerados grupo de risco.
Telles reafirmou seu apoio aos professores e salientou a importância do cumprimento da Lei. “Nós aprovamos as leis e cobramos o cumprimento dela, o prefeito tem que cumprir e pronto. Não há como deixar a categoria a ver navios. Antes eles falavam que tinha recursos, agora que estão lá falam que não tem. A Casa nunca deixou de apoiar os professores e não será dessa vez”, garantiu Telles.
Desde o ano passado os professores enfrentam dias de luta pelo magistério pedindo o cumprimento da Lei 5.411. “Se é lei, tem que ser cumprido, e foi uma promessa dele cumprir isso e a greve é um direito dos trabalhadores, agora, deslegitimar a luta dos professores como o prefeito está fazendo é um crime. Um crime contra a educação”, reiterou o parlamentar.
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