Recurso vai ajudar a pagar servidores, por exemplo
Apesar poucos resultados obtidos até agora, a Prefeitura de Campo Grande espera que os últimos dias do Mutirão da Conciliação, que estabelece descontos para a negociação de débitos em impostos municipais, resultem em uma arrecadação de R$ 10 milhões. Contando com o que já foi recebido, a previsão é de que a iniciativa resulte em uma receita de R$ 16 milhões, o equivalente a 13% das despesas mensais da Prefeitura.
A expectativa é do secretário Disney de Souza, que acumula as pastas de Receita (Semre) e de Planejamento, Finanças e Controle (Seplanfic), na administração de Alcides Bernal. Segundo ele informou, o mutirão criado na administração de Gilmar Olarte, afastado do cargo pela Justiça, não será prorrogado.
Em situação de crise, como alega estar vivendo, o Município aguarda a entrada de dinheiro para honrar com os compromissos, entre eles o pagamento do salário dos servidores. Até agora, de acordo com a informação do secretário Disney, o mutirão arrecadou R$ 6 milhões. Considerando que a Prefeitura tem mais de R$ 1,5 bilhão a receber de contribuintes, a soma é irrisória.
Se comparada ao valor da folha de pagamento, estimado em R$ 90 milhões, significa apenas 6,6%.
Diante desse quadro financeiro, a Prefeitura ainda não sabe como vai pagar os salários dos servidores. Ontem, o secretário de Administração, Ricardo Balock, afirmou que seria definido um calendário junto com Disney de Souza, já prevendo pagamento escalonado, como foi em agosto, até dezembro.
Nesta terça-feira, a resposta da assessoria de imprensa da Prefeitura é que o calendário ainda não está definido.
Como fazer
Para o contribuinte que pretende negociar os débitos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), o prazo vai até 10 de setembro. É possível obter desconto de até 80% nos encargos.
O atendimento é na Central de Arrecadação, no Paço Municipal, na Rua Arthur Jorge (500), das 8h às 16h, sem interrupção para almoço.
Central de Arrecadação, onde o contribuinte pode negociar tributos. (Foto: PMCG)
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