quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Veja 5 motivadores que estimulam os profissionais na carreira


Dinheiro, segurança, aprendizado e autorrealização são alguns fatores.
Cada pessoa tem as necessidades em diferentes intensidades.


Jovem elabora desenho durante encontro de grupo de desenhista. (Foto: Carolina Sanches/ G1)
Desenhistas, por exemplo, têm como principal
motivação fazer desenhos para se sentirem
autorrealizados (Foto: Carolina Sanches/ G1)
Os profissionais para serem bem-sucedidos precisam entender o que os motiva para saberem como se posicionar da maneira mais adequada no mercado de trabalho. "Precisamos ter motivos relevantes para levantar todos os dias e ir trabalhar entusiasmados. Se você adora dinheiro e seu trabalho é mal remunerado, ficará desmotivado. Se prefere um trabalho seguro e estável, mas se sente pressionado, ficará infeliz e temeroso. Se gosta de muito aprendizado, mas ouve com frequência que a empresa em que você trabalha não é escola e que tem de se virar para aprender por conta própria, ficará decepcionado e desestimulado”, diz Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas e autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, da Editora Gente.

O especialista reuniu, após 20 anos de experiência prestando consultorias, os principais  motivadores que estimulam os profissionais na carreira. Segundo ele, cada pessoa tem necessidades em diferentes intensidades. Assim, antes de aceitar uma proposta de emprego, é preciso pesquisar como a empresa funciona, os valores e cultura organizacionais para saber se estará de acordo com seus motivadores profissionais.

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Dinheiro
Segundo Ferraz, quanto mais intenso for esse motivador, mais a pessoa aceita riscos e desafios profissionais em troca de dinheiro. Pessoas assim preferem trabalhos que ofereçam remuneração variável, aceitam bem o desconforto e a falta de qualidade de vida caso sintam que têm a chance, mesmo que remota, de enriquecer. Nesses casos, o profissional deve procurar atividades em que haja oportunidades de ganhar mais: trabalhar com vendas, mudar-se para novas fronteiras, montar pequenos negócios ou entrar em empresas nas quais a remuneração esteja fortemente relacionada à obtenção de metas.

Segurança
Quanto maior a intensidade dessa motivação na personalidade do profissional, maior será o medo de perder algo: produção, dinheiro, trabalho, bens materiais ou saúde. Pessoas assim arriscam pouco, gostam de empregos “garantidos” e têm muito medo de serem enganadas, segundo Ferraz. Quem é assim prefere uma ocupação segura e pouco sujeita a mudanças. Valoriza cargos que proporcionem estabilidade e proteção no longo prazo, tende também a valorizar trabalhos que permitam ter qualidade de vida, proximidade de sua residência, horários bem definidos e pouca pressão por resultados no curto prazo.

Aprendizado
Quanto maior esse motivador, mais valorizados serão os trabalhos que propiciem oportunidades de receber treinamentos técnicos e, principalmente, o aprendizado informal, por meio de muita interação com pessoas mais experientes, que sirvam como orientadores. Essa motivação costuma ser mais intensa no início da carreira, período em que as pessoas investem tempo em aprender para, no futuro, almejar outras motivações, como dinheiro ou aprovação social, por exemplo.

Aprovação social
Quanto mais alta a intensidade dessa motivação, maior será a preocupação do indivíduo com a obtenção de um reconhecimento especial. Essa pessoa valoriza cargos ou títulos, gostaria de se sentir importante e, se possível, admirada. Ela deve procurar empresas que tenham um histórico de reconhecer e promover rapidamente as pessoas que se destacam. De acordo com Ferraz, nas pequenas empresas, é mais fácil e rápido alcançar cargos de liderança do que nas grandes, cuja competição é maior.

Autorrealização
Autorrealizar-se é a motivação mais complexa e profunda, pois desperta no indivíduo a vontade de cumprir seu propósito de vida, segundo o consultor de carreiras. Os músicos devem fazer música, os desenhistas, desenhar, os autores, escrever, e os líderes, comandar, se quiserem ficar em paz com eles mesmos. Ferraz cita Abraham Maslow: “o que os seres humanos podem ser, devem ser. As pessoas autorrealizadas têm uma consciência clara sobre seus impulsos, desejos, suas opiniões e ações como um todo”.

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