Os médicos da PMCG , que estiveram em greve por mais de 15 dias , aguardavam ansiosos o pagamento do mês de Julho para verificar se os acordos seriam cumpridos. Profissionais que atuam em diversos setores da saúde municipal afirmam que o acordo "não foi cumprido" e que uma possível paralisação e retorno à greve poderá ocorrer ainda por esses dias.
O sindicato dos médicos irá se pronunciar em breve, logo que conseguir uma posição da Administração Municipal e da SESAU porém, é muito provável que , com o acordo rompido, a greve retorne imediatamente.
A greve dos médicos e o acordo
A categoria aprovou, em assembleia do dia 01/06, a promessa da administração municipal de retomar o pagamento das gratificações, pagar os dias em que os profissionais ficaram parados e retirar da Justiça o processo que move contra o sindicato. Em relação ao reajuste, a discussão da data base deve acontecer a partir de agosto.
A greve teve início após a prefeitura cortar gratificações. O município acionou a Justiça, que considerou a greve ilegal e determinou multa de R$ 30 mil por dia em caso de descumprimento. Mesmo assim, a greve foi mantida. Segundo os médicos, 30% dos médicos estavam trabalhando.
Um termo de Ajuste de conduta (TAC) foi assinado entre a prefeitura e o Sindicato dos Médicos (Sinmed) que mantiveram o estado de alerta , caso os ajustes não fossem cumpridos.
A classe estava em greve desde (06/05/2015), por tempo indeterminado por ter tido três benefícios foram cortados temporariamente. Além disso houve a diminuição da disponibilidade de plantões para a mesma.
Na ocasião também foi cortada a gratificação por desempenho era paga a médicos em função ambulatorial ou plantonista, cumprindo determinada carga horária, recebendo R$ 315 ou R$ 500. Um benefício não cumulativo.
As consequências
Caso seja confirmado, ainda essa semana, os médicos retornaram à greve, como ficou claro quando o TAC foi assinada. Outros médicos estavam esperando somente a confirmação do salário para poder decidir se iriam ou não pedir exoneração da prefeitura. Uma parcela significativa da classe entende como "insustentável" a situação que tinha se instalado e prometem ponderar sobre a possibilidade de sair da prefeitura. Mais de 56 médicos pediram exoneração nos últimos anos, sendo que mais de 10 saíram após a greve.
Caso a greve dos médicos seja retomada o Caos na saúde da Capital ficará insustentável e postos e unidades de emergência serão afetadas. Uma paralisação cruzada entre médicos e enfermeiros tornará os atendimentos quase que inviáveis sendo que milhares de pessoas serão prejudicadas. A prefeitura não se pronunciou até o momento.
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