quarta-feira, 29 de julho de 2015

Governadores tucanos apostam em fundo constitucional para garantir segurança aos estados


Para tucanos, governo federal tem de garantir que estados não serão prejudicados com reforma do ICMS. estadoFoto: Wanderson LaraPara tucanos, governo federal tem de garantir que estados não serão prejudicados com reforma do ICMS. estadoFoto: Wanderson Lara
  • Para tucanos, governo federal tem de garantir que estados não serão prejudicados com reforma do ICMS. estadoFoto: Wanderson Lara
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reintegrou hoje (29) a sua preocupação com relação a  Medida Provisória do governo federal que cria os fundos de Desenvolvimento Regional e de Compensação dos Estados por perdas com a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Na avaliação de Azambuja, o governo tem de deixar clara as garantias de que os estados da federação não sofrerão com a reforma do ICMS e evidenciar a criação de um fundo constitucional, que obrigue a União repassar as compensações necessárias para que os estados não sejam prejudicados. “A questão tributária é uma questão complexa. Eu nunca assinaria um acordo que não me daria um ressarcimento e que o fundo de compensação do ressarcimento. Eu represento um Estado. A reforma tributária não pode ser feita só com o ICMS”, disse Azambuja na presença do governador de São Paulo Geraldo Alckimin (PSDB), durante evento de abertura da Expocorte ocorrido na Capital.
Seguindo o mesmo raciocínio, Alckimin também descorda do programa que regulariza os valores que forem remetidos para o exterior, sem aviso à Receita Federal. Segundo ele, o que é necessário ser feito é um fundo de desenvolvimento que assegure para regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste um modelo tributário benéfico.“Esse fundo do governo federal não pode ser baseado em uma repatriação do dinheiro lá de fora, isso não dá garantias. A nossa proposta é essa, um fundo constitucional que dê um mínimo de segurança aos estados”, afirma.
De acordo com a Medida Provisória assinada, em julho,  pela presidente Dilma Roussef (PT), a repatriação do dinheiro poderá ser feita pelos contribuintes por meio do pagamento de uma alíquota de Imposto de Renda (IR) de 17,5% e de uma multa de 17,5%. A proposta integra o projeto de reforma tributária que o governo federal quer fazer no país. " Com a mudança do ICMS quem perde são os exportadores líquidos, aqueles que produzem mais  do que consomem", acrescentou Geraldo Alckimin.

Nenhum comentário:

Postar um comentário