O dinheiro saíra de mais cortes em plantões e prejudicará a população
A Saúde será responsável por uma parte dos R$ 6,5 milhões que a Prefeitura ainda precisa economizar para fugir do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. A meta da Prefeitura é chegar aos R$ 20 milhões de redução nos gastos, traçada há alguns meses.
Segundo o secretário de Administração, Wilson do Prado, este gasto será dividido entre a Educação e a Saúde, ficando R$ 5 milhões para a Educação e R$ 1,5 milhão para corte na Saúde.
O secretário de Saúde, Jamal Salem, explica que esta economia será possível com a revisão de alguns contratos, que renderá economia de R$ 900 mil, e o restante com a redistribuição de plantões em algumas unidades.
Jamal não detalhou muito bem o corte nos plantões, mas explicou que precisa fazer uma readequação. “Não podemos colocar o mesmo número de plantonistas no Bairro Coronel Antonino e nas Moreninhas. Hoje não temos uma escala fixa, que teremos com esta redistribuição”, justificou.
O secretário alega que o atendimento não será prejudicado, embora, pelo que explicou, haja uma redução do número de plantonistas em algumas unidades. Nesta madrugada, por exemplo, pacientes enviaram mensagem ao Jornal Midiamax reclamando da demora para atendimento no Bairro Coronel Antonino, onde amargavam espera de até quatro horas.
A Prefeitura alega que está fazendo um grande esforço para enxugar as despesas e garantir, por exemplo, o reajuste de professores e enfermeiros. Os enfermeiros encerraram a greve e deram prazo até outubro para Gilmar Olarte (PP) acertar as contas. Já os professores não fizeram acordo e deram um tempo na greve apenas no período de férias.
A Prefeitura alega que não pode dar reajuste no momento porque estaria cometendo improbidade administrativa ao ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece gasto de no máximo 51,3% da receita com despesa de pessoal.
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