domingo, 26 de julho de 2015

Escutas da PF revelam que diretor da gestão Gilmar Olarte articulou queda de Bernal

 
Interceptações telefônicas autorizada na Operação Lama Asfáltica revelam que o diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) na gestão Gilmar Olarte (PP) atuou ativamente em relação a cassação do então prefeito de Campo Grande Alcides Bernal. IMTI Instituto Municipal de Tecnologia da Informação
A respeito, ocorrem telefonemas de João Baird e Fabão (telefone cadastrado em nome de Fabio Portela Machinsk) aponta relatório da Policia Federal. Ainda conversa de João Baird com o presidente da câmara municipal Mário Cesar. "Fabão" emissário de João Baird diz ao empresário em umas das ligações interceptadas que:
"surgiu uma boataria agora meio-dia tal-tal, mas não confirmou nada, viu que tinha arrumado uma grana aquelas conversas, que ia nomeando um monte gente ai, ai nós fomos checar, do dinheiro quem andou falando lá na sessão hoje era o beta (ou algo parecido) falando com Pedro mandou que arrumou uma cama, que agora acabou o problema, que não sei que a gente que é blefe, porque pelo que você viu ontem eu te contar que o nosso amigo né, então, mas nomeação tá saindo, saiu lá umas três ou quatro na Agetran, mas é tudo, o japonês tinha pedido 60 nomeações, saiu , não acho que tá mudando o quadro não, o Goiano - também ligado a Baird, consta no relatório - ontem me garantiu que fechou aquela da cruz lá". consta no inquérito da Lama Asfáltica.
Fabio Portela Machinski, diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), continua no cargo mesmo após o prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte afirmar que ele seria exonerado se fosse constatado que ele mantém as contas reprovadas, segundo levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União). Portela foi nomeado por Olarte 1 mês depois da cassação de Alcides Bernal.
O diretor consta entre 102 gestores públicos de Mato Grosso do Sul com contas julgadas irregulares. Em consulta ao TCU, é possível encontrar decisão de 2008, com recurso negado em 2011, no qual Machinski tem restrição.
A chamada “Lei da Ficha Limpa” de Campo Grande, em vigor desde o ano passado, proíbe a admissão para cargos públicos de pessoas que incidam nas hipóteses de inelegibilidade previstas na legislação federal.

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