Professores da Rede Municipal de Ensino da Capital vão avaliar a contraproposta enviada ontem (24) a categoria pela Prefeitura Municipal de Campo Grande para decidirem se acatam ou não as condições enviadas pelo Executivo Municipal.
De acordo com o presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) Geraldo Gonçalves, a contraposta diz que o Município irá pagar quando tiver condições financeiras. “Isso não tem consistência nenhuma. Na quarta-feira o secretario de Educação se mostrou preocupado com a paralisação das aulas,mas, mesmo assim, não adiantou muita coisa”, disse.
Segundo Gonçalves, a greve foi suspensa em função das férias escolares, quando completou 47 dias de paralisação, no dia dez de julho. “A greve retornaria após o recesso escolar, no dia 28. Amanhã, a diretoria da ACP vai se reunir com o nosso advogado, antes de fazer a assembleia geral na segunda-feira para avaliar a proposta da prefeitura”, informou.
O problema está na contraproposta feita pelo Executivo que sugeriu aplicar 0,85% nos salários de setembro de 2015 até junho de 2016, com garantia de voltarem a discutir os 4,6%, em outubro. Por outro lado, a categoria quer o cumprimento da Lei Municipal 5.411 que corrige o piso salarial em 13,01%. Em reuniões anteriores com a prefeitura, os professores até aceitaram o reajuste parcelado em 12 meses, desde que fosse dentro do exigido em lei.
A assembleia geral dos professores está prevista para as 8h, de segunda-feira (27), um dia antes do termino das férias escolares, na sede da ACP,localizada na Rua 7 de Setembro, em Campo Grande/MS.
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