segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sem acordo com hospital, enfermagem paralisa serviços a cada três horas


Categoria pede reajuste de 12,64% e hospital oferece 6%
  • Ao todo 240 profissionais paralisam os serviços a cada três horas (WhatsApp)
  • Sem acordo em relação ao reajuste salarial, os profissionais de enfermagem que trabalham na Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande iniciaram na manhã desta segunda-feira (27), uma paralisação das atividades que conta com a participação de 20% da categoria.
    Os 1.200 profissionais se revezam para que todos participem da manifestação que ocorre a cada três horas, quando 240 trabalhadores de enfermagem interrompem os serviços.
    A categoria pede reajuste de 12,64$, no entanto, o presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana, disse que o hospital ofereceu menos que a metade do valor.
    “Estamos em negociação desde março e até agora não chegamos a um acordo. Tivemos apenas duas reuniões e na primeira a direção da Santa Casa ofereceu 8,34% parcelado em duas vezes, mas já na segunda foi ainda menos, disseram que poderiam conceder 6%”, relata.
    O presidente do Siems afirma que no último dia 20 encaminhou  contraproposta de 11%, mas não recebeu retorno por parte do hospital. “Não tivemos nenhum posicionamento, então decidimos pela paralisação de 20% dos profissionais a cada três horas”, explica.
    Caso não haja nenhum posicionamento do hospital até esta terça-feira (28), os profissionais se reunirão a partir das 8h30 desta quarta-feira (29) em assembleia para decidir se entrarão em greve.
    Conforme o Siems atualmente o auxiliar de enfermagem recebe R$ 1.060,00, técnico R$ 1.132,00 e enfermeiro R$ 3.200,00 para 44 horas semanais.
    A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Santa Casa e foi informada de que o hospital está em negociação com a categoria.
    A assessoria de comunicação alega que ainda não renovou o contrato com a Prefeitura e por esta razão a reunião com a categoria não foi agendada. Segundo as informações, a paralisação dos profissionais não interferiu no atendimento oferecido aos pacientes. 

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