O empresário João Amorim - braço financeiro da quadrilha comandada pelo ex-governador André Puccinelli, homem que pagava o mensalão aos vereadores que na Câmara Municipal de Campo Grande tinham atuação de irrestrita obediência às determinações do prefeito, nas quatro gestões do PMDB, que perduraram por dezesseis longos anos e que representaram prejuízos incalculáveis à população de Campo Grande - também tinha forte atuação na mídia e inclusive parceria nas conspirações que realizava com o objetivo de manter os seus negócios e negociatas em prejuízo ao erário público.
Matéria divulgada pelo Jornal da Cidade Online no dia 25 de julho, mostra Amorim e o empresário Carlos Naegele (dono do site e do jornal Midiamax) tramando a compra de vereadores para a cassação do prefeito Alcides Bernal (veja aqui).
O Jornal da Cidade Online obteve novos documentos onde aparece diálogo entre João Amorim e o empresário André Luiz Calarge Zahran,
André Zahran, mensaleiro de Amorim sócio da TV Morena e da produtora VCA. (Na VCA, André Zahran, segundo um funcionário da empresa, seria um mero testa de ferro da prima, a empresária Marcia Zahran Turqueto, esposa do vice-presidente do Grupo Zahran, Caio Turqueto e filha do presidente do holding, o empresário Ueze Elias Zahran). 
Caio e Marcia, donos da VCA 
Ueze Zahran, presidente do holding
A VCA foi a produtora da campanha de Edson Giroto, quando foi derrotado por Alcides Bernal, e tinha contrato milionáriocom a gestão de Nelsinho Trad e André Puccineli.
André Zahran, mensaleiro de Amorim sócio da TV Morena e da produtora VCA. (Na VCA, André Zahran, segundo um funcionário da empresa, seria um mero testa de ferro da prima, a empresária Marcia Zahran Turqueto, esposa do vice-presidente do Grupo Zahran, Caio Turqueto e filha do presidente do holding, o empresário Ueze Elias Zahran). 
Caio e Marcia, donos da VCA 
Ueze Zahran, presidente do holding A VCA foi a produtora da campanha de Edson Giroto, quando foi derrotado por Alcides Bernal, e tinha contrato milionáriocom a gestão de Nelsinho Trad e André Puccineli.
Num episódio relacionado às obras do aterro sanitário - objeto de ação por improbidade administrativa contra o ex-prefeito Nelsinho Trad e outros - Amorim, em mais uma de suas sinistras intervenções sobre a mídia, pede a André Zahran que intervenha no sentido de que a TV Morena se mantenha distante da divulgação dos fatos.
O pedido de Amorim ocorre no momento em que recebe uma ligação de Zahran cobrando o repasse de seu mensalão.
A negociata entre os dois, além de prejudicar a população, também lesava a própria Rede Globo, pois como o dinheiro que Zahran recebia de Amorim, evidentemente não era contabilizado, a Rede Globo não recebia a parte que lhe cabe no faturamento da sua afiliada.
Abaixo os documentos oriundos do inquérito da Polícia Federal, que mostram parte da transcrição de conversa gravada entre André Zahran e Amorim e parte do relatório da PF.
Parte da conversa entre Amorim e Zahran 
Parte do relatório da PF
Parte da conversa entre Amorim e Zahran 
Parte do relatório da PF
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