Ex-secretário era considerado braço direito de Puccinelli e teria intermediado recebimento de propinas em esquema revelado pela Lama Asfáltica
O ex-secretário-adjunto de fazenda, André Luiz Cance teria solicitado a queima de arquivos que incriminariam o ex-governador André Puccinelli (PMDB) em esquema de corrupção com fraude em licitações e recebimento de propinas. Os indícios aparecem em documentos da Operação Lama Asfáltica obtidos pelo Top Mídia News.
Em ligação interceptada pela PF (Polícia Federal), realizada às 10h03 de 18 de dezembro de 2014 para um celular uma empresa do grupo Congeo, que também possui contratos com o Governo do Estado, o ex-secretário André Cance conversa com um homem, aparentemente seu irmão, Mauro Ernesto Cance, perguntando sobre os documentos que teriam sido destruídos.
No diálogo, André questiona “Deixa eu te falar um negócio, você botou fogo naqueles negócios que tavam aí, do André Puccinelli? [sic]”. Mauro responde que destruiu a maioria, mas André pergunta sobre um livro vermelho com recortes de jornais e outras informações que precisaria ser salvo. Mauro fica de verificar se o arquivo foi mantido e encerra o telefonema.
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