terça-feira, 14 de julho de 2015

Edil albuquerque acha justo o escalonamento mas vereadores vão receber em dia

Para Edil, parcelamento da folha é 'questão de momento'
A Prefeitura de Campo Grande aposta em um Refis, programa de renegociação de dívidas, para elevar o volume de caixa e evitar o parcelamento da folha do funcionalismo municipal nos próximos meses. A análise é do líder do Executivo na Câmara Municipal, Edil Albuquerque (PMDB), após o anúncio, nesta terça-feira (14), de que os salários de julho de 25,4 mil servidores serão pagos seguindo uma escala de valores em agosto.

“É uma questão de momento. O Município está trabalhando para criar um meio de que as pessoas tenham acesso ao pagamento. Acreditamos que, com o Refis, a partir de agosto começa a melhorar e não tenha mais este problema”, analisa o vereador.
Projeto de refinanciamento de dívidas já foi enviado à Câmara, segundo disse mais cedo o secretário adjunto da Seplanfic (Secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Ivan Jorge, ao anunciar o fracionamento da folha de julho. A expectativa da Prefeitura é levantar R$ 400 milhões com a medida.
Ainda de acordo com Ivan Jorge, a dívida ativa da Prefeitura referente a IPTU e ISS chega a R$ 1,5 bilhão, com base em dados de dezembro de 2014. Por mês, o Município arrecada R$ 90 milhões, diz ele, insuficientes para pagar salários de servidores, precatórios, dívidas, custeio, repasse à Câmara Municipal e investimentos.
Já a oposição aproveitou-se do anúncio para alegar que “a Prefeitura não passa por essa crise toda”, nas palavras de Luiza Ribeiro (PPS). Segundo a vereadora, “todas as receitas tiveram crescimento” no primeiro quadrimestre deste ano: “o que prejudica são os aditivos feitos com empresas que estão sendo fiscalizadas agora na Operação Lama Asfáltica e outros contratos, como com a Seleta e a Omep”.

Enquanto isso a mentira sobre a demissão dos comissionados continua

População e Servidores já sabem que prefeito demite em um dia e contrata no outro



  • Demissões foram anunciadas nesta terça-feira (Diogo Gonçalves/Midiamax)
  • O secretário adjunto da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Ivan Jorge, disse na manhã desta terça-feira (14) que a Prefeitura vai demitir ao menos um terço dos servidores comissionados. O objetivo é cortar R$ 10 milhões do custo da folha de pagamento.

    Ivan Jorge afirma que a decisão foi tomada pelo chefe da Semad (Secretaria Municipal de Administração), Wilson do Prado. “O objetivo é reduzir em R$ 10 milhões e para isso vamos diminuir o quadro de comissionados e o custo de gratificações”, explica o adjunto.
    A Prefeitura gasta R$ 7 milhões com a folha de pagamento dos 1.050 funcionários comissionados. Destes servidores, aos menos 500 são efetivos em cargo de comissão. “Precisamos atingir o objetivo de reduzir 1/3 desse total”, declara Ivan Jorge.
    Ainda segundo o secretário-adjunto da Seplanfic, além das 350 demissões, o chefe da Semad também deve buscar alternativas, entre elas a redução do gasto com gratificações. No entanto, o valor que deve ser economizado não foi divulgado.
    Pessoal da Reme (Rede Municipal de Ensino) foi citado entre os servidores comissionados que devem ser demitidos. “Vamos analisar os contratos dos professores. Precisamos que alguns voltem para termos a diminuição dos que não forem necessários”, afirma.
    Ainda segundo Ivan Jorge, a redução deve ser feita até o dia 31 de agosto para que seja cumprida a Lei de Responsabilidade Fiscal

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