terça-feira, 21 de julho de 2015

Em greve, servidores do Judiciário e MPU promovem 'apagão' em MS


Paralisação já dura 29 dias

Sevidores aguardam respostas da Presidente Dilma Rousseff . Foto: Deivid CorreiaEm greve, servidores do Judiciário e MPU promovem 'apagão' em MS
Sevidores aguardam respostas da Presidente Dilma Rousseff . Foto: Deivid Correia
O movimento nacional dos Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União, em forma de protesto, começou hoje (20) um 'apagão' em Mato Grosso do Sul, que termina amanhã (21), como forma de pressão para que a  Dilma Rousseff (PT) não vá contra o PLC 28/2015, que foi aprovado pelo Congresso Nacional, concedendo reajuste salarial para a categoria, depois de nove  anos sem aumento.

Conforme  o coordenador do Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul), José Carlos, o plano de cargo e carreira dos servidores precisa ser melhorado.

“Estamos há nove anos sem aumento. O mais engraçado é que os ministros, presidente, deputados, senadores tiveram reposição salarial e os trabalhadores, que são auxiliares, técnicos e analistas, não tiveram aumento”.

 Coordenador do Sindjufe/MS, José Carlos. Foto: Deivid Correia. 


No Brasil, são 120 mil trabalhadores do setor.  Em  Mato Grosso do Sul são dois mil servidores, de greve há 29 dias. 1 mil só na Capital. “Funcionários do TRE(Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e Justiça Federal estavam cumprindo a lei e 30% estava trabalhando. Durante 48 horas vamos fazer o pagão. Vamos ficar na frente dos órgãos de braços cruzados”, cita José.

Um técnico em início de carreira recebe R$ 3,5 mil; analista, R$ 6 mil.  Os  servidores estão concentrados em  frente ao prédio do Fórum Trabalhista Senador Ramez Tebet, na Rua João Pedro de Souza, bairro Centro. O esforço dos servidores é de mobilizar os trabalhadores de todo o País

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