sábado, 4 de julho de 2015

Mesmo com chuva, professores realizam pedalada no Centro da Capital


Pedalada reuniu cerca de 80 professores mais familiares 
  • Cerca de 80 professores participaram da 'pedalada' em protesto à greve (Diogo Gonçalves/Jornal Midiamax)
  • Cumprindo a agenda da greve, cerca de 80 professores fizeram uma pedalada na manhã deste sábado (4), em Campo Grande. O trajeto inicial partiu da sede da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), às 8 horas, e seguiu pela Avenida Afonso Pena até o Shopping Campo Grande. De lá, os professores retornaram pedalando para a sede.
    Segundo um dos coordenadores da pedalada, o professor Gilvan Bronzone, a pedalada foi mais uma tentativa de sensibilizar o prefeito da Capital, Gilmar Olarte. “Avaliamos como positiva o ato da pedalada porque conseguimos atingir o objetivo em mais esta ação que era, além de sensibilizar o prefeito, mobilizar as pessoas em relação à questão dos professores e, em contrapartida também, ressaltar a parte da saúde e juntar as famílias”, avalia.
    Estavam previstos mais de 100 professores na ação, mas devido ao mal tempo, compareceram apenas 80.
    Após a pedalada os professores voltaram para a sede da ACP, onde estão em assembleia para debater próximos atos. “Se não conseguirmos resolver a questão da greve, vamos iniciar outras ações no decorrer da semana”, avaliou Geraldo Gonçalves, presidente da ACP.
    Greve
    A categoria está em greve desde 25 de maio. Ao todo, são mais de 80 escolas com o ensino prejudicado e 82 estão divididas, onde tem professor dando aula.
    Nesta semana, o Ministério Publico, já se encontrou com a Semed – Secretaria Municipal de Educação para tentar uma reconciliação amigável. O Tribunal de Justiça também irá propor uma reconciliação entre os professores e o poder público.
    “A prefeitura está nesse impasse, e a categoria não volta enquanto não for resolvido, eles já propuseram parcelar esses 13% em 10 vezes e a prefeitura não tem interesse em negociação, o problema não é financeiro, mas sim político”, disse Geraldo esperançoso para que até essa semana a greve esteja solucionada

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