Ministério Público analisa reclamação
Cerca de 50 pais, entre eles a presidente do Amar (Grupo de Apoio aos Pais de Autistas) Ana Lúcia Salter, se reuniram na manhã desta quarta-feira (22), com a promotora pública de Direitos Humanos, Jaciguara Dantas da Silva Passos, para pedir apoio do MPE (Ministério Público Estadual) em relação ao atendimento oferecido pelas escolas aos alunos com necessidades especiais.
Segundo a presidente do Amar, os alunos com necessidades especiais não estão recebendo o atendimento adequado. Ela diz ainda que o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) determinou que os professores auxiliares das crianças fossem retirados das escolas.
“Muitas crianças já perderam seus professores e outras nunca tiveram. Nossa briga é que se mantenham os professores auxiliares. A Lei Berenice Piana defende este direito dos autistas. Queremos saber qual critério a Prefeitura usou para poder retirar estes professores”,reclama.Para a líder do Amar a medida adotada pela Prefeitura visa reduzir custos.
Apesar das pontuações feitas pelo Grupo, a Prefeitura explica que a mudança o quadro de professores é comum em fim de semestre letivo. “O que acontece é que, de acordo com a evolução cognitiva do estudante, ele pode passar a não mais precisar de um professor auxiliar, e a atividade dele precisa ser expandida a um grupo maior, até porque o objetivo do professor auxiliar é promover a autonomia do estudante, e não torná-lo dependente de auxílio”, explicou a prefeitura por meio de nota.
O Ministério Público, por sua vez, informou por meio da assessoria de comunicação que a reclamação do grupo está em análise.
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