quarta-feira, 8 de julho de 2015

Fim da Greve dos enfermeiros: toalha jogada e trabalho dobrado até outubro

Sindicato aceita fim da greve e discute reajuste dos enfermeiros em outubro

Proposta foi votada e enfermeiros retornam aos postos nesta quarta 
  • O acordo também prevê o perdão das multas (Yarima Mecchi / Jornal Midiamax)

  • O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Enfermagem da Prefeitura de Campo Grande (Sinte PMCG), Hederson Fritz Morais de Silveira, sinalizou que aceita o acordo proposto pela Prefeitura, no qual o reajuste deve ser discutido apenas em outubro, e a categoria pode voltar ao trabalho já nesta quarta-feira (8).
    Após a audiência de conciliação, entre o sindicato e a Comissão de Negociação da Prefeitura, intermediada pelo Tribunal de Justiça (TJ-MS), na tarde desta terça-feira (7), ficou acordado que as discussões sobre o reajuste deverá voltar à pauta apenas em outubro.
    O secretário de administração, Wilson do Prado, explicou que a Prefeitura precisa sair do limite prudencial, que já ultrapassa 53%, para aí então poder discutir o reajuste e a equalização do piso mínimo, também exigida pelos enfermeiros.
    Ainda segundo o secretário, para que isso seja feito, será necessário o corte de pelo menos 200 comissionados. "Nós precisamos cortar a gordura para conseguir dar aos servidores o que eles revindicam, então até outubro teremos que diminuir o limite prudencial da Prefeitura", destaca Prado.
    O representante da comissão negociadora dos trabalhadores de enfermagem, Hederson Fritz, espera que após o dia de 15 de outubro, seja dado o aumento de 8,5%, para depois ser discutido o que a categoria chama de “piso digno”. Este último é em relação a um aumento fracionado de 15%, em relação ao salário base de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
    Greve
    A greve dos enfermeiros teve início no dia 20 de junho. Até o momento, segundo o secretário de saúde do município, Jamal Salem, 160 requerimentos, 240 procedimentos e 22,5 mil vacinas deixaram de ser aplicadas por conta da greve.
    O secretário destaca também que será necessária uma força-tarefa para que as vacinas sejam utilizadas o quanto antes, visto que muitas estão perto do vencimento.

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