Comissionada teria grau de parentesco com o prefeito afastado e foi nomeada sem qualificação
O promotor de Justiça Alexandre Pinto Capibaribe Saldanha instaurou inquérito no MPE (Ministério Público Estadual) para investigar uma denúncia de nepotismo. O prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP por liminar), teria nomeado uma parente sanguínea para administrar uma escola na Capital.
De acordo com o MPE, Elizete Antunes Bispo Pereira foi nomeada como diretora da Escola Municipal Evangelista Vieira de Almeida mesmo tendo grau de parentesco com o político.
"Apurar eventual prática de nepotismo por parte de Gilmar Antunes Olarte que, enquanto Prefeito Municipal de Campo Grande, teria nomeado Elizete Antunes para o cargo de diretora da Escola Municipal João Evangelista Vieira de Almeida, tendo em vista que, segundo a denúncia, os dois seriam parentes, e a requerida não possuiria qualificação necessária para assumir tal cargo", diz o inquérito.
A gestão de Olarte é alvo de diversas investigações relacionadas a esse tipo de irregularidade. Em maio deste ano, a prefeitura passou a ser investigada por nomear funcionário fantasma. O nome de Felipe Felix de Carvalho, de 20 anos, filho da ex-diretora-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Elizabeth Félix da Silva Carvalho, consta no Diário Oficial do Estado, do dia 16 de março de 2015, nomeado para o cargo em comissão vinculado à Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica. A função seria para desempenhar o cargo em gerência-executiva e assessoramento, com símbolo DGA-4, no Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul.
Kako foi arrolado no processo que investiga a contratação de funcionários fantasmas em diversas secretarias do município e possível enriquecimento ilícito do prefeito Gilmar Olarte (PP). A tramitação está sob responsabilidade do juiz Luiz Antônio Cavassa de Almeida, na 1º Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.
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