Três pessoas já prestaram depoimento na audiência que acontece nesta sexta-feira (22) para ouvir testemunhas do processo em que prefeito afastado Gilmar Olarte é réu pelo crime de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Além de Olarte, Ronan Feitosa e Luiz Márcio Feliciano também são réus.
A audiência acontece no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) na presença dos promotores de Justiça, Thalys Franklyn de Souza e João Albino Cardozo. O desembargador responsável pela audiência é Luiz Claudio Bonassini. O promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que participou da audiência anterior não está presente nesta segunda.
Segundo Ricardo Freitas Correia, irmão de Edmundo Correia, empreiteiro que prestou depoimento na primeira audiência, realizada em novembro de 2015, eles emprestaram, em cheques, valor total de R$ 160 mil. Ricardo disse que se encontrava duas ou três vezes, por semana, com Ronan e que apenas uma vez trocou cheques com Gilmar Olarte. O empresário também contou que decidiu denunciar esquema depois de conversar com prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). “Procurei o Bernal e ele me pediu para denunciar”.
Além de Ricardo, o ex-secretário de governo e relações institucionais, na gestão de Olarte, Rodrigo Pimentel Gonçalves, também foi ouvido nesta manhã. Rodrigo se descreveu como amigo pessoal de Gilmar Olarte e contou que, na época da troca dos cheques, atuava como advogado de Gilmar.
Segundo Rodrigo, Olarte sempre lhe dizia que dívida era de Ronan. “Eu conheci apenas duas pessoas que cobravam o Olarte, Carlos e Edmundo [irmão do Ricardo]. Eles sempre me falavam que quem pegava os cheques era o Ronan, mas quem deveria pagar era Gilmar. Aí o Gilmar, por amizade, me pediu para ajudar o Ronan com esta situação”, diz Pimentel.
Por enquanto, a ex-primeira dama, Andreia Olarte, que estava na lista das testemunhas a serem ouvidas nesta audiência, ainda não chegou ao TJMS.
Já o advogado de Olarte, Jail Azambuja já está no local. Também está no TJMS vereador Cazuza (PP), que deve ser um dos próximos a serem ouvidos.
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