Renata Volpe Haddad e Antônio Marques
Após o pedido feito pela Assomassul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para o adiamento das aulas nos 25 municípios que decretam situação de emergência por conta das chuvas, a Sed (Secretaria de Educação) está analisando incluir o sábado como dia letivo no calendário escolar, porém a decisão também depende do Conselho Estadual de Educação.
A secretária de educação, Maria Cecilia Amendola da Motta, alega que o ofício da Assomassul foi recebido ontem (13), porém, como ela estava em Brasília, não conseguiu estruturar o remanejamento do ano letivo. "Hoje ainda já vou tentar organizar um calendário que não prejudique os alunos e nem os professores", informa.
Segundo a secretária, para que o ano letivo seja adiado, será necessário ter turmas estudando aos sábados. "E também aos sábados, fazer conselhos de classes, reuniões de pais e mestres, entre outros fatores importantes para não atrapalhar o ano letivo", afirma.
Maria Cecília diz ainda que não chegou ao seu conhecimento escolas que estão alojando as famílias desabrigadas, devido aos alagamentos nas residências. "A justificativa da Assomassul é que os 25 municípios que decretaram situação emergencial, não tem condições de iniciar o ano letivo, já que estradas e pontes foram destruídas e a maioria dos alunos são da zona rural", esclarece.
Caso o governo acate a solicitação da Assomassul, as aulas deverão começar no dia 29 de fevereiro, 15 dias após a data que já consta no calendário oficial da SED. A alteração das datas mudaria apenas o ano letivo de escolas estaduais.
Conforme definição da Sed, o início do ano escolar deste ano, será no dia 3 de fevereiro e o ano letivo no dia 15 de fevereiro. O Calendário Escolar terá a duração de 211 dias, sendo 200 dias letivos, seis dias de jornada pedagógica e cinco dias de Exames Finais.
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