Em solenidade realizada hoje, Bernal repassou R$ 180 mil para escolas de samba
Durante o evento, o prefieto até arriscou uns passinhos e distribuiu sorrisos - Foto: Dany Nascimento
Mesmo enfrentando crise financeira na Capital e após doze municípios do interior de Mato Grosso do Sul cancelarem o Carnaval devido ao estado de emergência que enfrentam após estragos causados pelas chuvas, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) decidiu manter as festividades em Campo Grande.
Bernal realizou o lançamento do Carnaval 2016 na manhã desta quinta-feira (21), na Esplanada Ferroviária, e afirmou que desde que assumiu a prefeitura, em agosto, já pensava nos recursos que seriam utilizados para as festividades do carnaval. Ele rejeita críticas diante da decisão de manter as comemorações. A prefeitura investiu R$ 180 mil, sendo R$ 160 mil para a liga das escolas de samba e R$ 20 mil para a Associação dos Blocos, Bandas, Cordões e Corsos Carnavalescos e Culturais de Mato Grosso do Sul (Ablanc).
"Muitos dizem que podíamos pegar o dinheiro do carnaval e investir na saúde, segurança, em outras áreas. Mas falta razão total de quem diz isso porque cada qual é destinado para sua área, temos que agir com bom senso para chegar a um consenso", diz Bernal.
De acordo com o prefeito, não haverá carnaval na Avenida Fernando Corrêa da Costa, para conter gastos e a prefeitura deve economizar cerca de R$ 3 milhões, levando em consideração que R$ 800 mil eram direcionados apenas para a contratação de artistas. "Realizar o carnaval ali mobiliza outras áreas, são muitos policiais, guardas municipais que devem ser disponibilizados, então tivemos essa atitude de não realizar na Fernando Corrêa".
A primeira noite de festividades será no dia 7 de fevereiro, com blocos e cordões carnavalescos na Esplanada Ferroviária (próximo à Feira Central). O desfile das escolas de samba serão realizados nos dias 8 e 9 de fevereiro na avenida Alfredo Scaff, via lateral à Praça do Papa (Santo Amaro). O local receberá arquibancada, camarote, palco, 30 banheiros químicos, iluminação especial, carro de som e equipamentos.
Assim como outras cidades do interior, Campo Grande também decretou situação de emergência por causa das chuvas e um segundo pedido por causa da epidemia de dengue.
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