Motoristas da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) afirmam que foram demitidos depois de reclamarem do não pagamento de horas extras trabalhadas. Nesta sexta-feira (3), ao menos 30 motoristas paralisaram as atividades para reivindicar o cumprimento do pagamento e, à tarde, 15 funcionários foram demitidos.
O protesto ocorreu na própria Secretaria hoje cedo e a titular da pasta, Janete Belini, disse, na ocasião, que conversaria com os motoristas para resolver a situação. Depois, afirma um dos motoristas demitidos, Jamil Abdul, a diretora do setor de recursos humanos chamou os funcionários e os demitiram.
Trata-se, conforme explica, de funcionários contratados há pouco tempo, como quatro meses, até servidores que estavam na secretaria há 10 anos. Os salários dos funcionários variam de R$ 700 a R$ 1 mil, sem as horas extras.
Ainda segunda explica, a justificativa dada aos servidores foi a de que a OMEP, organização da qual os funcionários são ligados, não queria mais seus serviços. No entanto, por meio de contato telefônico, a OMEP negou tal informação. “Fomos humilhados. Reivindicamos nossos direitos e por isso fomos demitidos”, lamenta.
Além disso, há informação de que, apesar das alegações sobre contenção de despesas, outros 12 motoristas teriam sido contratados com salários maiores comparados aos dos servidores já contratados.
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