segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Rompimento pode deixar contrato bilionário ainda mais caro em Campo Grande

Política de lado, é bom ficar de olho se as coisas não mudam pra pior na cidade

A tentativa de forçar um rompimento de contrato bilionário em Campo Grande pode acabar sobrando pra quem sempre paga o pato: o cidadão. Na Capital de Mato Grosso do Sul, a saída da CG Solurb – investigada pela Polícia Federal – da forma como está sendo planejada, parece ser a saída mais cara para a população. Consórcio responsável pelo tratamento do lixo em Sorocaba, flagrado negociando com a equipe de Alcides Bernal, cobra R$ 175 por tonelada tratada na cidade paulista. Em Campo Grande, o custo é de R$ 95, lembrando que a Capital de MS é maior em termos populacionais. Então, apoiadores e opositores que se atentem. Política de lado, é bom ficar de olho se as coisas não mudam pra pior na cidade.

Saídas
Investigada pela Polícia Federal, a Solurb pode sim perder o contrato com a Prefeitura de Campo Grande. A PF inclusive emitiu laudo afirmando que o consórcio não poderia ter concorrido à licitação. Usando o documento, a administração municipal quer tirar a Solurb e imediatamente contratar a segunda colocada na licitação realizada por Nelsinho Trad. Mas já que, para a PF, a licitação foi fraudulenta, por qual motivo não abrir novo certame ao invés de aproveitar o que a Solurb ganhou?

De olho nas ruas
O presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha, já estabeleceu a principal meta para 2016: é recuperar a confiança da população e a credibilidade dos vereadores. Para isso, a Casa deve intensificar as sessões comunitárias e itinerantes. É bom o presidente avisar também os parlamentares, já que é raro que tais sessões tenham presença da maioria dos vereadores.

Estratégias
O PMDB vive em uma encruzilhada quando assunto é o deputado Marquinhos Trad. Nas pesquisas internas do partido, os números mostram o parlamentar liderando dentro da sigla, porém, devido a instabilidade de Marquinhos, a situação é considerada delicada. Há dirigentes afirmando que se Marquinhos ficar, terá o total apoio para disputar a prefeitura, ao contrário do que aconteceu com o seu irmão, Nelson Trad.

Ninguém quer
Por outro lado, embora o partido tenha outros nomes de peso, como os senadores Simone Tebet e Waldemir Moka, o terceiro cotado seria o deputado federal Carlos Marun para disputar a prefeitura. Segundo os dirigentes, ninguém quer a candidatura do ‘defensor de Eduardo Cunha’ e nem o Executivo. Soltam desculpas as mais diversas, como "ainda não é o momento".

Por falar em prefeitura
O prefeito Alcides Bernal investiu novamente contra os servidores municipais. Desta vez, deu continuidade e até ampliou o pacote de maldades de Gilmar Olarte, deixando os servidores mais uma vez em saia justa. Há expectativa de uma greve geral na cidade.

Quem paga?
O fato do presidente da Câmara Municipal anunciar ao TopMídiaNews que irá encomendar pesquisa para saber como está a imagens dos vereadores diante da opinião pública e saber quem tem chances de ser reeleito, pegou mal. O fato acabou gerando perguntas e muitos querem saber se essa encomenda será feita com dinheiro público.


Troféu
Quem merece um prêmio é parte do empresariado sul-mato-grossense. Ao negar apoio ao evento “Museu Itinerante do Videogame”, criado em Campo Grande, dirigentes lojistas deram a singular desculpa: “atrai muita gente”.

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