Chuva não para e famílias abandonam casas invadidas pela água
Moradores perderam tudo
Depois de perderem praticamente tudo com a chuva desta sexta-feira (8), famílias vitimas de enchente no bairro Cerejeiras, na região norte de Campo Grande, abandonaram suas casas e procuraram abrigo com parentes e amigos. Isso porque a água continua a invadir os cômodos com as pancadas que caem em curto intervalo de tempo. Dona Inês Del Padre, 62 anos, foi parar no hospital depois de ver comida, móveis, remédios, enxoval para para o neto que vai nascer, tudo imerso.
Depois de ser medicada e liberada o destino percorrido foi para a casa da filha, longe da sujeira e tristeza deixados pela enchente. E mesmo diante do que poderia ser considerado tragédia, ela agradece estar viva. “Meus vizinhos estão me ajudando também, ainda bem que tenho amigos. Mas tudo bem, imagina a situação lá de Minas Gerais?”, disse referindo-se ao que ocorreu em Mariana no final do ano passado.
Por conta da diabetes, ela recebe R$ 700 de auxílio-saúde e com esse valor por mês vai tentar recuperar o que a chuva levou. Entre os vizinhos de dona Inês a sua filha, Juciara Del Padre Rodrigues, 34 anos, que também viu a casa inundada na tarde de ontem. Casada com o padeiro Victor Hugo Pina, 20 anos, ela está grávida de seis meses e tem filha de cinco anos. O casal está desempregado. Na semana passada o enxoval do bebê estava pronto. Tudo foi perdido. Até mesmo os três filhotinhos de gato não sobreviveram.
O rapaz relata que não há como tentar limpar ou secar nada porque não para de chover e tudo começa outra vez. “Nem roupa temos para usar”. Por isso, eles também deixaram o imóvel e estão na casa da mãe do padeiro. “Teve uma hora que tinha tanta água que parou de escoar e só subia”, lembrou.
Morador da mesma rua o pedreiro Jorge Menezes decidiu permanecer em casa. Sem comida e eletrodomésticos, a solidariedade dos vizinhos é o que o mantém. “Na hora da chuva eu estava trabalhando, quando cheguei a água já tinha tomado conta. De madrugada não dormi porque a água continuava a encher a casa, fiquei preocupado”, contou. O cachorro de estimação foi colocado em cima da mesa para não correr risco de afogamento.
Como ele vai ficar no local, o amigo, Hector Vinícius, 20 anos, está o ajudando a limpar tudo porque há barro até na geladeira. Segundo previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) a chuva só deve dar trégua na terça-feira (12).
Mesmo com todos os casos apresentados, a Defesa Civil alega que ontem as equipes não encontraram pontos de alagamento. O único caso registrado foi a queda de árvore na Avenida Afonso pena na manhã desta sábado (9).na região do Prosa choveu 29,25 milímetros, nas Moreninhas 25 milímetros, Rita Vieira 1,25 ml, Alphavile 11 ml, Cabreúva 33,25 ml e região do Santo Antônio 2,25 ml.
Moradora reclama de IPTU alto e poças de água na frente de casa
“Retorno do IPTU é zero”, diz moradora
Os moradores da Rua Diogo Alvares, no Jardim Tijuca 1, precisam ter paciência quando chove. É que o local fica cheio de buracos enlameados. A reclamação é que o IPTU (Imposto Territorial Predial Urbano) é pago, mas nenhum retorno é visto.
A moradora Santa Catalina Roque de Oliveira reside no bairro há 15 anos e conta que toda vez que chove, a entrada da casa fica com buracos cheios de água. “Estou em dia com meu IPTU, mas o retorno é zero”, diz.
Buraco formado pela chuva 'engole' empilhadeira no Santa Mônica
Demorou 5h parar máquina ser retirada
Um buraco formado por conta das fortes chuvas 'engoliu' uma empilhadeira na manhã deste sábado (9). De acordo com Alberto Alvarenga, que é morador da rua, levou aproximadamente 5 horas para que a máquina fosse desatolada.
Segundo o morador, que reside no local há seis anos, os problemas na Rua Alpine começaram há pouco tempo. Antes, o local estava cascalhado. Porém, com as fortes chuvas, o cascalho foi levado e os buracos apareceram. “De carro não consegue mais passar. É um transtorno”, diz.
Demorou 5h parar máquina ser retirada
Um buraco formado por conta das fortes chuvas 'engoliu' uma empilhadeira na manhã deste sábado (9). De acordo com Alberto Alvarenga, que é morador da rua, levou aproximadamente 5 horas para que a máquina fosse desatolada.
Segundo o morador, que reside no local há seis anos, os problemas na Rua Alpine começaram há pouco tempo. Antes, o local estava cascalhado. Porém, com as fortes chuvas, o cascalho foi levado e os buracos apareceram. “De carro não consegue mais passar. É um transtorno”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário