sábado, 9 de janeiro de 2016

Prefeito se faz de 'vítima' e 'só falta culpar Deus' sobre problemas da Capital, diz Chiquinho


Foto: Wanderson LaraFoto: Wanderson Lara
Vereador Chiquinho Teles (PSD), criticou prefeito Alcides Bernal (PP) por ter revogado o decreto 12.696 de maio de 2015 que obriga jornada de trabalho dos servidores municipais de oito horas diárias."Toda ação do prefeito Alcides Bernal é um desserviço para população da Capital. Mexer num decreto, aumentando a carga horária dos servidores. Não é possível que um cidadão com um mínimo de inteligência mediana, em sã consciência faça isso, mexer numa coisa que já tinha sido acordada”, disse.
Com revogação do decreto, servidores administrativos de secretarias, autarquias e fundações, que trabalhavam seis horas por dia, cumprindo carga horária semanal de 30 horas, a partir desta sexta-feira (8) passaram trabalhar duas horas a mais, voltando à carga horária de oito horas diárias, 40 semanais. Guardas municipais, médicos e administrativos da educação não estão inclusos na revogação do decreto.Segundo nota divulgada pela Prefeitura, a medida foi adotada para garantir atendimento ao público. 
Nesta sexta-feira (8), Bernal disse que adotou escalonamento do pagamento de salários dos servidores por necessidade, voltando a afirmar que cofres da prefeitura estavam vazios quando assumiu, criticando herança negativa deixada pelo prefeito afastado, Gilmar Olarte. “Todo mundo é culpado dos problemas que ele mesmo tem provocado na cidade, ele [ Bernal] se faz de vítima. Só agora ele falta culpar Deus”, dispara Chiquinho.

  • Para presidente da Câmara da Capital, vereador João Rocha (PSDB),  Bernal precisa procurar um meio termo para não desencadear greves de servidores no município. “Prefeito deve buscar um entendimento para resolver a situação com servidores municipais e atender na medida do possível suas reivindicações. Servidores foram procurar apoio dos vereadores, mas,a  Câmara Municipal está aguardando posicionamento do prefeito, até para não agir de forma precipitada”, disse João Rocha.
OUTROS INIMIGOS
"Ele vai passar, agora com eleições vamos ficar livre desse prefeito, mas o Sisem, os servidores vão continuar”, foi assim que Marcos Tabosa respondeu as declarações do prefeito Alcides Bernal (PP), que criticou Tabosa na manhã desta sexta-feira (8) ao dizer que sindicalista não pode ser “dono do servidor”.
A guerra entre Bernal e Tabosa começou assim que ano de 2016 se iniciou e foi agravada esta semana depois de algumas medidas adotadas pelo prefeito que contrariaram servidores.
Nesta quinta-feira (7), Tabosa criticou prefeito por reeditar decreto 12.798 que prorrogou por mais quatro meses suspensão de diversos direitos dos servidores, entre eles pagamento de promoções e ausências para cursos. Tabosa considerou decisões de Bernal unilateral por não consultar categoria. Bernal, em resposta, negou declarações de Tabosa e disse que ‘conversa diariamente com servidores.’
Para presidente do Sisem, declarações não passam de ‘show para imprensa’. “Ele enquanto prefeito tem que discutir e debater com sindicato não é com Tabosa, pessoalmente, ele tem que falar com Sisem e com servidores, respeitar instituição".
Sem previsão de acordo
Com reunião prevista para 27 de janeiro, com professores da Rede Municipal de Educação ( Reme), Alcides Bernal informou que encontro vai acontecer sem previsão de acerto, pois , segundo prefeito, não há proposta para ser apresentada  à categoria. Professores esperavam fechar acordo antes do término de 2015. A categoria exige cumprimento da  Lei Municipal 5411/2014 que estabelece integralização do piso municipal em 13,01%. 

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