quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Caos na saúde: rede pública não tem fita nem seringas para diabéticos

Desde dezembro falta seringas nos postos de saúde

  • (Arquivo)
  • Depois de percorrer vários postos de saúde e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em Campo Grande, a filha do autônomo Aloísio Lopes, de 55 anos, diz não saber mais o que fazer com a falta de seringas e fitas para o controle glicêmico do pai. Infelizmente, ela não está só. O problema é generalizado na rede pública em Campo Grande.
    Janaína Oliveira, de 32 anos, disse que ao ir no posto de saúde, da região sul da cidade, foi informada pela atendente que as seringas e fitas teriam acabado, e que não teria prazo para novo recebimento do material. Segundo a cuidadora, a informação é de que 8 mil seringas foram pedidas, mas apenas 500 chegaram no posto, e já teriam acabado.
    “Estamos tendo que comprar, o que gera um custo alto que fica em torno de R$ 220 por mês”, fala. Segundo Janaína desde o fim de dezembro estão em falta as seringas e fitas nos postos de saúde. “ A enfermeira do posto ainda sugeriu que fizéssemos a reutilização das seringas para economizar”, diz indignada.
    De acordo com dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2014, na Capital 7,7% da população foi diagnosticada com a doença. Em Campo Grande 35 unidades de saúde fazem o diagnóstico e o cadastramento de pacientes para o programa de controle de diabetes.

    Em contato com a Prefeitura de Campo Grande, através de e-mail, foi informado que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está e processo de compras do itens para o programa de diabetes. Não foi dado prazo para a chegada dos itens.

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